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Empreendedora negra de 50 precisa de histórias como a dela, diz consultora

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Ensaio pessoal realizado no CCBB da Leila Gravano. Projeto: Retrato de Muher. By Carla Vieira Turismóloga e professora de inglês há 36 anos, Leila Gravano, começou a frequentar cursos sobre empreendedorismo assim que decidiu ser dona do seu próprio negócio. Já não queria se submeter ao formato das escolas tradicionais de idiomas, então abriu mão da CLT e partiu em busca de conhecimento. Em pouco tempo tempo, no entanto, descobriu que eventos e palestras não dialogavam com a sua realidade: uma mulher negra de 55 anos. "Mesmo sabendo inglês, a linguagem não era para mim. Tinha dificuldade para acompanhar o ritmo com que eles explicavam as coisas, porque cognitivamente a gente aprende em um outro tempo", diz Leila. "Falar de empreendedorismo para um jovem de 30 anos é diferente do que para uma mulher de 50, que está na menopausa, tem uma perda de hormônio, de vitalidade." Para ela, além da linguagem, o tempo e as necessidades são diferentes entre os empreendedores madu