Sebrae age para reduzir impacto do Coronavírus nos pequenos negócios

Sebrae criou um grupo de trabalho e iniciou atuação junto às instituições setoriais e no atendimento direto aos empresário (Foto: Reprodução/Pixabay )

Diante do cenário de avanço do Coronavírus no Brasil, o Sebrae informa que está empenhado para reduzir os efeitos da pandemia (Covid 19) nas micro e pequenas empresas (MPE), que respondem por 99% dos negócios brasileiros e que mais geram emprego no Brasil (em 2019, as MPE responderam por mais de 730 mil vagas de trabalho). Neste sentido, visando acelerar o enfrentamento do problema e possibilitar mais rapidamente a retomada da agenda de desenvolvimento da economia, o Sebrae criou um grupo de trabalho e iniciou atuação junto às instituições setoriais e no atendimento direto aos empresários.

“A marca da micro e pequena empresa é a resiliência. Apesar de todas as crises recentes, os pequenos negócios geraram 12 milhões postos de trabalho nos últimos anos, respondendo por todo o saldo positivo de empregos no país. Verificamos não apenas o aumento da quantidade de empresas, que hoje totalizam 16 milhões de negócios, mas também do número de empregos, da massa salarial – que cresceu mais do que os salários pagos nas médias e grandes empresas, resultando em ampliação da produtividade e participação no PIB”, analisa o presidente do Sebrae, Carlos Melles. “Pânico é o medo associado à desinformação. Estamos confiantes que, com a orientação e apoio adequados, os empreendedores de MPE superarão mais este desafio”.

Pilares de atuação:

1) Orientação para a Rede de Atendimento Sebrae:
Estratégia: nivelar informações para adoção de medidas preventivas nos quase dois mil pontos de atendimento físico espalhados pelo país, priorizando o relacionamento com o cliente a distância e revendo o calendário de eventos presenciais e coletivos.

2) Orientação e apoio aos pequenos negócios:
Estratégia: apoiar os setores mais impactados pela doença, informar empresários e funcionários sobre medidas de prevenção e oferecer orientação gerencial e financeira diante do prejuízo provocado pelo Coronavírus, atuando em parceria com instituições que representam os segmentos afetados.

3) Articulação de políticas públicas e equacionamento do fluxo de caixa:
Estratégia: negociar ações para promover junto aos entes públicos e privados:
- prorrogação do prazo para pagamento de tributos
- liberação de linhas de crédito em condições especiais
- renegociação e alongamento de dívidas
- desoneração tributária
- ampliação da garantia de operações de crédito
- ampliação das possibilidades negociais da jornada de trabalho, por meio de home office, férias coletivas e banco de horas
- fortalecimento do Fundo de Aval da Micro e Pequena Empresa (Fampe)

Setores mais impactados:

Pequenos negócios em processo de internacionalização

Desabastecimento de setores intensivos em importação:
Eletrônicos
Têxteis
Peças automotivas

Pequenos Negócios intensivos em atendimento ao público:
Turismo
Alimentação fora do lar
Feiras livres
Varejo tradicional
Serviços porta a porta
Economia criativa (shows, teatro, eventos esportivos e eventos em geral)
Serviços médicos e veterinários
Serviços de beleza, cuidados pessoais e estética
Serviços educacionais
Negócios situados em ruas de comércio, shoppings ou locais de grande circulação
Logística (incluindo e-commerce)
Serviços de delivery e transporte (coletivos e individuais)


Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

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